- Redator Ibx
Entenda os conceitos de MVP e como aplicá-lo em sua empresa!
Atualizado: 7 de Mai de 2018
Você sabe o que o Facebook, a Microsoft, o Airbnb, a Apple e o Dropbox têm em comum?
Todas nasceram a partir da ideia de Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável), o MVP, e são empresas de sucesso em todo o mundo!
Não sabe qual o significado dessa sigla? O artigo abaixo irá tirar suas dúvidas quanto a esta prática de administração tão utilizada nas empresas de tecnologia.

Mas afinal, o que seria MVP?
“O Minimum Viable Product é a versão do produto que permite uma volta completa do ciclo Construir-Medir-Aprender, com o mínimo de esforço e o menor tempo de desenvolvimento”. É assim que Eric Ries, autor do livro "A Startup Enxuta", escreve sobre a definição de MVP em seu best-seller.
Em outras palavras, um jeito simples, prático e rápido para testar a viabilidade do negócio.

O empreendedor deve, de maneira enxuta, mostrar a uma parcela do seu público potencial a proposta de valor e resolver o problema para o qual o produto foi desenvolvido.
Esses testes primários serão úteis para entender a usabilidade, a aceitação, a eficiência e também para se comparar sua ideia com produtos ou serviços existentes.
Ou seja: validar a ideia.
É necessário testar o negócio antes de executá-lo ou correr atrás de grandes investimentos, para diminuir os riscos e os prejuízos.
Entendi, mas como faço para criar um MVP?
Não existe uma receita pronta nem fórmula precisa para aplicar essa metodologia: varia de ideia para ideia, de mercado para mercado.
O primeiro passo é ter uma ideia bem concebida do produto para criar seu MVP ou ter em mãos um protótipo, a primeira forma do produto que você quer lançar no mercado.
Caso não tenha, uma boa ideia é criar um Canvas: essa é uma ferramenta de planejamento estratégico que permite desenvolver e esboçar um modelo de negócio.
O Canvas consiste em um mapa-visual contendo 9 blocos, que servirão para se definir o produto, para quem ele será desenvolvido, como será entregue aos clientes, o que será necessário fazer para entregar, quem e o que será essencial no processo para que consiga entregar, onde será investido mais dinheiro e de onde virá a rentabilidade deste negócio.
Após ter essas questões bem definidas, é necessário conseguir demonstrar os benefícios do seu produto de forma eficiente: o Produto Minimamente Viável deve revelar qual o atrativo ou diferencial do produto, para entender se o cliente enxerga o valor proposto ou se o mercado já está saturado, não existindo mais espaço para esse tipo de investimento.
As etapas de criação do MVP
Coleta de dados >
Uma das maneiras mais comuns é criar uma landing page na página inicial da empresa, como a Dropbox fez. O principal objetivo é apresentar a proposta de valor e captar leads que tenham o interesse de compra. Dessa forma, é possível monitorar o interesse do público.
Outro meio comum de se captar dados para aprimorar seu produto é o método que a Apple aplicou: vendendo um produto básico, captando o feedback dos seus clientes e o atualizando ao longo do tempo de acordo com as necessidades dos usuários.
Feedback dos clientes >
Etapa essencial para que o produto seja um sucesso. Deve-se ouvir com cuidado, para entender a real demanda e não correr o risco de lançar um produto que ninguém precisa.
Eliminar os excessos >
O MVP deve ser viável e funcional, de maneira que o cliente perceba o valor, sem a necessidade de investir em esforços e desenvolvimento.
Aperfeiçoamento contínuo >
Deve-se sempre identificar os erros, medir os custos e verificar se o produto é realmente uma boa ideia. Quando suificientes testes forem realizados, o produto estará pronto para dar as caras no mercado, receber investimento e se tornar uma fonte de lucro.

E quem pode utilizar essa ferramenta?
Qualquer empresa ou pessoa que queira testar a ideia sem grandes investimentos iniciais. Hoje o conceito é muito usado para startups que querem resolver questões de maneira rápida, prática, mas viável.
Anna Otte
Gerente de Projetos